o comboio
Comboio é formado pelos artistas Anderson Barreto, Hebert Said, Júlia Shimura, Leonardo Samarino e Nívea Santana. É uma gente que se juntou pra colocar a arte e a vida em foco de investigação. O foco de ação da companhia é o trabalho do ator, especialmente no que se refere à investigação das possibilidades de expressão de cada corpo, visando a construção de uma corporeidade poética e teatral.
Uma das principais características do grupo é o trabalho através de processo colaborativo, tendo como premissa a horizontalidade nas relações entre os artistas da cia.
O Comboio nasceu em 2011 com o espetáculo A viagem do Capitão Fracassa, inspirado na obra de Téophile Gautier, com direção de Marcos Henrique Rego. A peça, que fez temporada no Teatro Armando Costa e participou de mostras e festivais, foi resultado do curso de formação de atores da Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Pena. Ao final do ciclo deste espetáculo iniciou-se a pesquisa cênica do coletivo, que daria origem a Aquário, primeira dramaturgia original.
A partir desses estudos, o grupo descobriu suas poéticas, investigações e metodologias. Além disso criou, um vasto material audiovisual e performativo, 2 pesquisas acadêmicas que vem sendo explorado e revisitado nos últimos anos.
Temporadas dos espetáculos teatrais:
A viagem do Capitão Fracassa
• Março/abril de 2011 - Teatro Armando Costa (RJ)
• Outubro de 2011 – Teatro Ziembinski (RJ)
• Outubro de 2011 – Galpão Cine Horto (FETO - Festival Estudantil de Teatro - MG)
• Outubro de 2011 – Sesc Palladium (MG)
• Outubro de 2011 – Sesc Duque de Caxias (RJ)
• Outubro de 2011 – Sesc São João de Meriti (RJ)
Aquário
• Dezembro de 2013 - Sala Glauce Rocha (RJ)
• Maio de 2014 - Sesc São João de Meriti (Projeto Furo de Pauta - RJ)
• Junho/julho de 2015 - Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas (RJ)
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.